Política

A Semana no Brasil e no Mundo — Não compre arroz do governo

Instituto afirma que safra gaúcha de arroz consegue abastecer o Brasil e se posiciona contra importação

NÃO HAVERÁ ESCASSEZ! 98,7% da produção de arroz estão intactas! O arroz do governo, subsidiado, vai prejudicar a venda da safra de arroz do Rio Grande do Sul, fazendo com que o agro gaúcho seja quebrado. Eles já estão em situação péssima e não podem passar por mais esse prejuízo. Não compre arroz do governo!
A safra de arroz deverá manter um volume semelhante ao registrado no ciclo anterior. A projeção é de 7,149 milhões de toneladas, comparado aos 7,239 milhões da safra passada. Se essa estimativa se confirmar, o recuo será de apenas 1,25%. Esses dados foram apresentados durante uma reunião extraordinária da Câmara Setorial do Arroz, realizada remotamente na terça-feira (21) pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, com base nas informações do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga). O Irga também argumenta contra a importação de arroz.

Quando as enchentes atingiram o Rio Grande do Sul, a safra de arroz já estava 84% colhida, restando 142 mil hectares para colher. Desses, 22 mil hectares foram perdidos e 18 mil ficaram parcialmente submersos. Além disso, cerca de 43 mil toneladas de grãos armazenados nos silos foram comprometidas, conforme afirmou o presidente do Irga, Rodrigo Machado.

A estimativa total de produção do Irga considera a quantidade já colhida até o momento das enchentes, totalizando 6,4 milhões de toneladas. Os produtores da região enfrentaram perdas significativas durante o plantio e tiveram que replantar. Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), ressaltou a necessidade de medidas adicionais, como linhas de crédito e seguros, para apoiar esses agricultores que não apenas perderam a safra, mas também suas casas, máquinas e animais.

Além disso, integrantes da cadeia produtiva estão preocupados com a decisão do governo federal de retirar a Tarifa Externa Comum (TEC) para aquisição de arroz importado, medida que está em vigor até o final deste ano. Alexandre destacou: ‘A eliminação da TEC desestimulará os produtores e resultará em uma nova redução da área cultivada no Estado. Vender arroz a R$ 4,00 fará com que o produtor receba abaixo do custo de produção, o que não é viável’. (Fonte: Terra Brasil Notícias e Redes Sociais)


Mesmo batendo recorde de liberação de emendas, Lula perde apoio na Câmara e é reprovado por 42% dos deputados

(Foto: Getty Images)

A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (22), revela que 42% dos deputados federais avaliam negativamente a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um aumento de nove pontos percentuais em comparação ao último levantamento em agosto de 2023. A taxa de deputados que avaliam positivamente o governo petista caiu de 35% para 32% no mesmo período, enquanto aqueles que avaliam como regular somaram 26%, ante 30% na pesquisa anterior. Apenas 1% não soube ou não quis responder.

A pesquisa também questionou a posição dos partidos em relação ao Executivo: 49% dos deputados disseram fazer parte da base do governo, 28% se classificaram como oposição e 21% como independentes. Entre os deputados da base, 70% aprovam a gestão de Lula, uma queda em comparação aos 74% de agosto de 2023. Entre os independentes, a aprovação caiu de 18% para 15%, enquanto na oposição a avaliação positiva permaneceu em 2%.

A pesquisa mapeou como os deputados avaliam a relação do governo Lula com o Congresso: 43% consideraram a relação negativa, um aumento de dois pontos percentuais desde agosto. Apenas 22% classificaram a relação como positiva, ante 24% anteriormente, e 33% a definiram como regular, um aumento de um ponto percentual. Apesar disso, mais deputados julgam que o Executivo tem dado a devida atenção aos congressistas. A pesquisa perguntou: “Como avalia a atenção dada pelo Governo aos parlamentares?”.

As respostas foram:
• 64% disseram que “dá menos atenção do que deveria”; antes, eram 67%
• 27% disseram que “dá a devida atenção”; antes, eram 20%
• 4% disseram que “dá mais atenção do que deveria”; antes, eram 7%
• 5% não responderam

Entre os deputados, 77% disseram que já foram recebidos por ministros do atual governo, enquanto 19% disseram que não. Outros 3% afirmaram que nunca buscaram ser recebidos. Entre os deputados da base do governo, 92% relataram encontros com ministros, comparado a 90% dos independentes e 50% da oposição.

A pesquisa também abordou a meta de déficit zero prevista para 2024. Entre os deputados, 80% acreditam que o governo não cumprirá a meta, enquanto 16% acham que sim. Os 4% restantes não responderam. Quando questionados sobre qual deveria ser a meta fiscal ideal caso fosse alterada, 44% sugeriram uma meta de até 0,5%, 11% mencionaram até 0,75%, e 13% citaram até 1%. A pesquisa realizou 183 entrevistas com deputados federais em exercício (35% do total) entre 29 de abril e 20 de maio, utilizando entrevistas presenciais e questionários on-line. A margem de erro é de 4,8 pontos percentuais para mais ou para menos. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Petista acusado de assédio por nove servidoras ganha cargo no governo Lula

(Foto: Reprodução/YouTube)

Ex-vereador petista acusado de assédio moral por servidoras do Cade vai atuar na organização do G20, presidido pelo governo brasileiro
Acusado de assédio moral por servidoras do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), onde exerce funções de diretor, o petista Ricardo Lovatto Blattes passará a atuar na Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Sua nova atribuição será voltada aos preparativos para o encontro do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro em novembro.

De acordo com portaria assinada pelo ministro interino da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Laércio Portela, Blattes ocupará um cargo transitório “destinado à constituição da área de trabalho relativa à Comunicação Social, considerando as necessidades logísticas de organização da presidência do G20 pela República Federativa do Brasil”.
Ex-vereador pelo PT em Santa Maria (RS), Blattes foi denunciado por nove servidoras do Cade no início de maio, como revelou a coluna Grande Angular.

Elas alegaram que o então diretor fazia ameaças frequentes de demissão, insinuava sem provas que terceirizados eram corruptos, tratava mulheres com desrespeito e fazia comentários machistas na presença das subordinadas. As situações configurariam, em tese, assédio moral e discriminação de gênero.

Antes de ser nomeado para o Cade, em outubro de 2023, Blattes exerceu a função de diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, no Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Lá, também acumulou “problemas de relacionamento” com colegas. Duas servidoras chegaram a relatar abordagens inadequadas e reclamaram da postura do diretor. O ex-vereador petista deverá ocupar o cargo na organização do G20 até novembro, quando o Brasil deixará o comando do colegiado. No mesmo mês, acontecerá a Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Eleições nos EUA: aprovação de Biden cai para 35% e Donald Trump tem 40% das intenções

(Foto: Getty Images)

De acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos, o índice de aprovação pública do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, caiu para o nível mais baixo em quase dois anos neste mês. Apenas 36% dos americanos aprovam o desempenho de Biden como presidente, contra 38% em abril. Essa queda, embora dentro da margem de erro de três pontos percentuais, pode ser um sinal preocupante para Biden, especialmente quando ele enfrentará o republicano Donald Trump na eleição presidencial de 5 de novembro.

As preocupações dos entrevistados incluem a situação econômica, o extremismo político e a imigração. Cerca de 40% dos entrevistados acreditam que as políticas econômicas de Trump foram melhores do que as de Biden, enquanto 30% escolheram Biden. A imigração também é um ponto de divergência, com 42% preferindo a abordagem de Trump e 25% a de Biden. Além disso, a idade de Biden (81 anos) preocupa os eleitores. Uma pesquisa separada mostrou que muitos democratas desaprovam a resposta de Biden à guerra de Israel contra o Hamas.

Enquanto isso, Trump enfrenta quatro processos criminais, incluindo um julgamento em Nova York que deve ser concluído em breve. Dois outros julgamentos estão relacionados aos seus esforços para anular a derrota nas eleições presidenciais de 2020. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Arrecadação de impostos bate novo recorde histórico em abril

(Foto: iStock)

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 228,873 bilhões em abril, uma alta real (descontada a inflação) de 8,26% na comparação com o resultado de abril de 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 203,889 bilhões, a preços correntes.

Em relação a março, quando o montante foi de R$ 190,611 bilhões, a arrecadação avançou 19,62%, em termos reais. De acordo com a Receita, esse é o melhor resultado para o mês de abril em termos reais na série histórica, iniciada em 1995.

O resultado das receitas veio levemente acima da mediana das expectativas das instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast, de R$ 228,3 bilhões. O dado ficou dentro do intervalo de projeções, que ia de R$ 216,67 bilhões a R$ 299,90 bilhões.

O Fisco destacou a melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins, com o retorno da tributação sobre os combustíveis como um dos fatores para o avanço da arrecadação no mês. Os dois tributos somaram R$ 44,301 bilhões, um crescimento real de 23,38%. Também contribuiu o crescimento da arrecadação da contribuição previdenciária e do IRRF-Trabalho, em razão do crescimento da massa salarial, que arrecadou R$ 52,790 bilhões.

A Receita ainda mencionou o desempenho da arrecadação do Imposto de Importação do IPI-Vinculado à importação, em decorrência do aumento do volume em dólar das importações, taxa de câmbio e alíquotas médias. A arrecadação conjunta dos tributos foi de R$ 8,071 bilhões, um crescimento real de 27,46%.

Nos quatro primeiros meses de 2024, a arrecadação federal somou R$ 886,642 bilhões. Segundo a Receita, esse é o melhor resultado para o primeiro quadrimestre do ano, em termos reais, na série histórica iniciada em 1995. O montante representa um aumento real de 8,33% na comparação com os quatro primeiros meses de 2023. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


José Dirceu de olho na Câmara após ter condenação extinguida pelo STF

(Foto: Getty Images)

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) extinguiu, na terça-feira (21), por 3 votos a 2, a pena imposta ao ex-ministro José Dirceu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. Ele havia sido sentenciado a oito anos e 10 meses de prisão pela Justiça Federal no Paraná, com condenação assinada pelo então juiz Sérgio Moro e confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Com a decisão do STF, Dirceu se aproxima de recuperar os direitos políticos, uma vez que as condenações criminais o impedem de disputar eleições devido à Lei da Ficha Limpa. José Dirceu, que completou 78 anos em março, já manifestou sua intenção de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026.

Segundo Roberto Podval, criminalista que representa o ex-ministro, a única ação pendente contra Dirceu envolve acusações de propinas da Engevix, pela qual ele foi condenado a 23 anos e três meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Um recurso aguarda julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O processo julgado hoje pelo STF refere-se a uma condenação por supostas propinas da Apolo Tubulars entre 2009 e 2012, para facilitar contratos com a Petrobras. Dirceu teria usado sua influência para manter Renato Duque na Diretoria de Serviços da estatal e direcionar licitações à empresa de tubulação. Os ministros do STF reconheceram a prescrição do processo. Como Dirceu tem mais de 70 anos, o prazo de prescrição é reduzido pela metade. No caso do crime de corrupção passiva, cai de 12 para seis anos. A Segunda Turma considerou 2009 como o marco de prescrição, entendendo que o crime foi consumado no momento do suposto pedido de propina. Como a condenação ocorreu apenas em 2017, a sentença foi considerada irregular.

Votaram para derrubar a pena os ministros Kassio Nunes Marques, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski (aposentado), enquanto os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia votaram contra. José Dirceu se licenciou do mandato na Câmara dos Deputados para assumir o Ministério da Casa Civil no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2003. Ele foi demitido, preso e cassado após o escândalo do Mensalão. Figura histórica do PT, Dirceu voltou a enfrentar acusações criminais na Operação Lava Jato. Agora, com a extinção de sua pena, ele se aproxima de uma possível reabilitação política e mantém vivo o desejo de retornar ao cenário eleitoral em 2026. (Fonte Hora Brasília)


Lula fica incomodado com vaias e gritos de “fora Lula” na Marcha para Prefeitos

(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na manhã da última terça-feira (21), da “Marcha dos Prefeitos” em Brasília. O evento, organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), espera receber mais de 10 mil gestores até esta quinta-feira (23). Ao chegar ao evento, Lula foi recebido com vaias e aplausos, o que pareceu incomodá-lo. Em seu discurso, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, criticou as vaias dirigidas a Lula. “Eu já desde logo chamo muito atenção do plenário, que nesse plenário nós temos que primar pelo respeito as nossas autoridades. Não estamos aqui para disputa de direita, de centro, de esquerda, aqui estão os municípios do Brasil representado pelos prefeitos e prefeitas”, afirmou Ziulkoski.

Esta é a primeira vez que Lula participa do evento em seu terceiro mandato. Em 2023, ele foi representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Na ocasião, Lula adiou uma viagem à China por orientação médica após ser diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e viral. “Peço encarecidamente ao plenário que aqui não haja vaia, aqui haja nada, nós estamos recebendo convidados e como tal eu tenho feito em todas as marchas quem acompanha sabe disso”, acrescentou Ziulkoski.

Durante o evento, Lula pediu um minuto de silêncio pelas vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul. Lira e Pacheco também destacaram a necessidade de ações urgentes para mitigar os impactos das mudanças climáticas nos municípios brasileiros.

Lira afirmou que o estado gaúcho receberá “todas as ações possíveis, urgentes e apropriadas para diminuir, resolver e minorar o sofrimento dos irmãos do Rio Grande do Sul”. Ele também mencionou que a catástrofe no sul do País oferece “lições” para o restante do País.

“Em face das tragédias enfrentadas pelos municípios gaúchos, com as recentes cheias, é evidente que os desafios das cidades brasileiras no enfrentamento das mudanças climáticas passam a ocupar um patamar ainda mais elevado ante as preocupações dos gestores públicos”, disse Lira. Já Rodrigo Pacheco afirmou que todos são solidários ao Rio Grande do Sul e pediu para que as diferenças políticas sejam deixadas de lado. O senador destacou a necessidade de encontrar um “caminho de centro e de resultados” para o estado. “O maior problema da vida nacional é o que acontece hoje no estado do Rio Grande do Sul”, concluiu. (Fonte Hora Brasília)


Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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