A Semana no Brasil e no Mundo — Pente-fino do governo Lula já tirou 3,7 milhões de pessoas do CadÚnico
Desde o ano passado, o Governo Federal tem intensificado um trabalho de modernização e combate a fraudes no Cadastro Único (CadÚnico), para “assegurar” que os benefícios sociais sejam direcionados a quem realmente tem direito.
Como resultado, 3,7 milhões de pessoas foram excluídas de programas federais, como o Bolsa Família, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Essas informações foram divulgadas pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, durante sua participação no programa Bom Dia, Ministro, transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O Cadastro Único é essencial para que famílias de baixa renda possam acessar mais de 25 programas sociais oferecidos pelo Governo Federal. Atualmente, cerca de 92 milhões de brasileiros de baixa renda estão inscritos no CadÚnico. Segundo Wellington Dias, o desafio de gerenciar um cadastro com tantas informações é significativo, envolvendo desde recém-nascidos até pessoas com deficiências ou idade avançada. Ele destaca que o cadastro foi reduzido de 95 milhões para 92 milhões de registros após as revisões.
O ministro enfatizou a importância da modernização do Cadastro Único, citando o esforço para unificar bases de dados, como as da Dataprev e do Serpro, que acumulam 1,3 pentabytes de informações. Dias explicou que a modernização visa melhorar a eficiência e a precisão no gerenciamento dos dados. Entre as fraudes identificadas e combatidas, Dias mencionou casos de CPFs falsos e discrepâncias nas informações de renda, onde pessoas com rendimentos elevados estavam recebendo benefícios destinados a famílias de baixa renda.
Ele ressaltou que o objetivo é garantir que apenas aqueles que realmente necessitam dos benefícios recebam, enquanto casos de fraude são corrigidos.
O processo de cancelamento de benefícios é descrito pelo ministro como rigoroso e cuidadoso, garantindo que não haja injustiças. Segundo Dias, após a identificação de irregularidades, o processo envolve notificações, visitas e várias etapas de revisão antes da decisão final sobre o cancelamento. Ele reafirmou que o objetivo é fiscalizar com responsabilidade e garantir que ninguém com direito aos benefícios seja excluído injustamente.
Dias também mencionou que o Tribunal de Contas da União identificou um potencial prejuízo de R$ 34 bilhões devido a irregularidades no pagamento do Bolsa Família, anteriormente conhecido como Auxílio Brasil. O ministro destacou sua responsabilidade em zelar pelo dinheiro público e garantir que os recursos sejam destinados corretamente, sem permitir fraudes. (Fonte: Gazeta Brasil)
Suplente petista na Câmara de Vereadores é presa em megaoperação na cracolândia
A megaoperação conjunta entre as instituições federais, estaduais e municipais realizada na terça-feira (06), na cracolândia, no centro de São Paulo, resultou na prisão de 15 pessoas, entre elas, Janaína da Conceição Cerqueira Xavier, 44 anos, que disputou as eleições municipais em 2020 pelo Partido dos Trabalhadores (PT) na capital paulista. A operação também prendeu o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) e responsável pelo tráfico de drogas na cracolândia, Léo do Moinho.
O PT confirmou que Janaína Xavier se filiou ao partido para disputar uma cadeira na Câmara dos Vereadores na última eleição paulistana, mas alega que não havia nenhum processo em andamento na Justiça à época da filiação. “Ela se filiou no dia 25 de abril de 2019 para concorrer no ano seguinte a vereadora como representante da população em situação de rua, recebeu 238 votos e nunca mais participou de atividades partidárias”, afirmou em nota o Partido dos Trabalhadores.
Os 238 votos recebidos por Xavier não foram suficientes para conseguir uma cadeira legislativa na capital paulista. No entanto, ela se tornou suplente petista na Câmara dos Vereadores. Durante a campanha em 2020, Xavier admitiu que viveu na cracolândia em postagens pelas redes sociais. “Conheço essa realidade, daqueles que sofrem nas ruas. Represento o povo que é jogado e largado à margem da sociedade. Na cracolândia, vivi, saí e venci”, discursa a petista em vídeo publicado no seu Instagram em setembro de 2020.
Entre os alvos da operação estão três agentes e um ex-agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM), suspeitos de integrar uma milícia que extorquia dinheiro dos comerciantes locais. Ao todo, foram apreendidos mais de 120 telefones celulares, 23 computadores, 78 veículos, R$ 155 mil e 22 quilos de drogas. A reportagem tentou contato com a defesa de Janaína Xavier, mas não conseguiu resposta. (Fonte: Gazeta do Povo)
Presidente do TCU ameaça jornalista com ação penal
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, publicou em seu perfil no X, antigo Twitter, uma mensagem direcionada ao jornalista Breno Pires, repórter da revista Piauí, ameaçando uma ação penal. A publicação gerou grande repercussão e levantou diversos questionamentos sobre a liberdade de imprensa e a atuação do TCU.
A mensagem de Dantas dizia: “Espero que na interpelação criminal que proporei o repórter explique melhor o post lacônico. Ainda não será uma ação penal, apenas um pedido de esclarecimentos sobre a acusação que faz. Terá, enfim, a chance de dizer que agência está sendo negociada, com quem, como e quando”.
O presidente do TCU se referia a um comentário de Pires acerca de uma nota publicada pelo jornal O Globo. O jornalista escreveu: “O Globo: TCU vota processo que encurta mandatos de presidentes de agências reguladoras. (O que a matéria não diz é que, em troca disso, o presidente do TCU negocia indicar nomes para agências reguladoras)”.
A crítica levantada por Pires refere-se à atuação do TCU sob a gestão de Dantas, onde o órgão expandiu seus horizontes no fim de 2022. A criação de novos órgãos e a aproximação com o governo Lula para mediar renegociações de concessões públicas despertaram dúvidas sobre possíveis conflitos de interesse.
A ameaça de ação penal contra Breno Pires levanta preocupações quanto à liberdade de imprensa. Para muitos, a interpelação criminal pode ser vista como uma tentativa de intimidar jornalistas e silenciar vozes críticas, algo que pode ter um efeito cascata sobre a maneira como a mídia cobre temas sensíveis.
A liberdade de imprensa é um pilar fundamental da democracia, e ameaças como estas podem prejudicar a transparência e a accountability de instituições públicas. O atual contexto de tensões entre órgãos de fiscalização e a mídia ressalta a importância de se discutir o papel da imprensa na fiscalização e na revelação de possíveis irregularidades. (Fonte: Terra Brasil Notícias)
Temendo ser preso, González não comparece a Tribunal da Venezuela após convocação de candidatos
O cenário político na Venezuela vive mais um capítulo turbulento. Edmundo González, candidato da oposição, alega ter vencido as eleições de 28 de julho de 2024, mas enfrenta uma batalha judicial tensa. Nesta quarta-feira (7), González não compareceu à convocação do Tribunal Superior de Justiça (TSJ), alegando risco de prisão. Em carta pública, González afirmou que sua presença no tribunal seria perigosíssima. Ele acredita que poderia ser preso e que a própria vontade do povo venezuelano estaria ameaçada.
Nicolás Maduro, ‘presidente reeleito’, acionou o TSJ solicitando uma certificação dos resultados eleitorais. A convocação do tribunal incluiu os 10 candidatos e representantes dos partidos. Segundo a autoridade eleitoral da Venezuela, Maduro venceu com 51% dos votos. Contudo, a oposição contesta, alegando possuir provas de que González teria obtido uma vitória clara. Com base nas contagens de votos da oposição, González teria ultrapassado os sete milhões de votos, enquanto Maduro ficou com 3,3 milhões. Esses dados estão alinhados com pesquisas independentes, mas o órgão eleitoral não confirmou oficialmente esses números.
Em sua carta postada no X, González justificou sua ausência ao tribunal indicando vulnerabilidade e risco de prisão, além da ameaça à liberdade e à vontade popular expressa nas urnas. Vários líderes da oposição já enfrentaram prisões ou fugiram para o exílio nos últimos anos. Três grupos apoiadores de González compareceram à audiência, enquanto a tensão cresce entre governo e oposição.
Grupos de defesa venezuelanos alertaram sobre a “operação toc-toc”, onde as forças de segurança vêm prendendo suspeitos de envolvimento em manifestações pós-eleitorais. De acordo com as autoridades, a polícia está focada em indivíduos supostamente ligados a crimes violentos durante esses protestos.
Maria Oropeza, coordenadora do movimento político Vente Venezuela, transmitiu ao vivo no Instagram uma batida policial em sua residência. Antes da transmissão ser interrompida, Oropeza solicitou um mandado, evidenciando a pressão nas fileiras oposicionistas.
Além da investigação criminal lançada contra ele e María Corina Machado por incitação, González enfrenta potenciais acusações de desacato por não comparecer à audiência. A presidente do TSJ, Caryslia Rodriguez, e Maduro advertiram que a ausência poderia resultar em até 30 dias de prisão e multas, conforme as leis venezuelanas. Essa situação agrega ao já complexo panorama político da Venezuela, onde a tensão entre governo e oposição continua a crescer. (Fonte: Terra Brasil Notícias)
Governo Lula se nega a informar dados de vacinação de Janja
A presença constante de Janja, esposa de Lula, em todas as viagens oficiais e eventos importantes do governo, vem levantando questões sobre seu papel e as prerrogativas que recebe. A mulher de Lula ganhou destaque ao ser credenciada como chefe de Estado na Olimpíada de Paris, fato que acendeu debates sobre os limites e transparência de suas funções.
Recentemente, o governo negou informações sobre as carteirinhas de vacinação contra a dengue e a covid-19 de Janja, alegando que ela não ocupa cargo público e que esses dados são pessoais e sensíveis. O pedido feito pela Revista Oeste com base na Lei de Acesso à Informação (LAI) foi barrado tanto pela Casa Civil quanto em recurso posterior.
Apesar de não ter uma posição oficial no governo, Janja tem um espaço reservado no Palácio do Planalto, participa de reuniões com ministros e até cuidou da agenda presidencial enquanto Lula esteve doente. Sua influência se estende a áreas estratégicas como economia, defesa e publicidade, onde divide as redes sociais do petista com o fotógrafo Ricardo Stuckert.
Nas viagens oficiais, Janja acompanha Lula a todos os destinos. Em sua ida à França para a Olimpíada de Paris, ela foi credenciada como chefe de Estado, representando o marido. Essa viagem, que consumiu mais de R$ 80 mil em passagens aéreas, excluindo diárias e outras despesas de assessores, gerou questionamentos sobre o uso de recursos públicos.
No começo deste ano, o governo impôs sigilo de 100 anos sobre a agenda de Janja. Essa decisão foi criticada, especialmente porque, durante a campanha de 2022, Lula prometeu que não seguiria os passos de Bolsonaro em manter segredos. Em 2023, houve 1.339 pedidos de informação negados através da LAI.
De janeiro de 2023 até março de 2024, as viagens ao exterior de Lula e Janja somam impressionantes R$ 65 milhões, conforme levantamento do site Poder360. Esses números refletem não só as passagens, mas também uma série de custos adicionais, o que gerou debates sobre a necessidade e eficiência desses deslocamentos. (Fonte: Terra Brasil Notícias)
Milei critica esquerda após Fernández ser acusado de violência doméstica: “eles podem bater, maltratar”
Por Fábio Galão
O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou a esquerda depois que seu antecessor, o peronista Alberto Fernández, foi acusado pela ex-esposa Fabiola Yáñez de violência doméstica, segundo fontes judiciais ouvidas pela imprensa do país. Em carta publicada no X nesta quarta-feira (7), com o título “A hipocrisia progressista”, Milei defendeu a medida do seu governo de dissolver o Ministério da Mulher, anunciada em junho, e disse que a violência de gênero deve ser combatida com medidas efetivas.
“Como temos defendido há anos, a solução para a violência que os psicopatas exercem contra as mulheres não é criar um Ministério da Mulher, não é contratar milhares de funcionários públicos desnecessários, não são cursos de gênero e definitivamente não é colocar sobre todos os homens uma responsabilidade apenas pelo fato de serem homens. Décadas de estudos científicos são prova disso”, escreveu o presidente. “A única solução para reduzir o crime é ser duro com aqueles que o cometem. O aumento da burocracia estatal é uma fraude moral, fiscal e política. É aproveitar um problema sério para fazer negócios”, criticou Milei.
O presidente da Argentina argumentou que a retórica progressista sempre apresenta a esquerda como sendo os “bons” na questão de direitos da mulher, enquanto os representantes da direita são representados como “monstros”. Nesse trecho, ele foi mais incisivo nas indiretas a Fernández, cujo nome não é mencionado na carta.
“Não importa o que cada um faça. Eles [esquerda] podem bater, maltratar, estuprar, roubar e qualquer outra atrocidade posando de benfeitores e se mostrando como aliados. Enquanto nós, que valorizamos cada indivíduo como um fim em si mesmo, somos aqueles que cortam direitos, somos nós os violentos etc.”, afirmou Milei. “O caminho para o inferno está pavimentado de boas intenções”.
Em mensagem no X, Fernández negou as acusações. A Justiça argentina o impediu de sair do país e de se aproximar de Yáñez, que mora em Madri. (Fonte: Gazeta do Povo)
Militares do GSI que fizeram doações para Bolsonaro são afastados por governo Lula
Militares do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) que fizeram doações via Pix para o ex-presidente Jair Bolsonaro durante uma campanha que arrecadou cerca de R$ 17 milhões foram afastados de seus cargos e retornaram aos quartéis de origem. A ação ocorre após esses nomes chegarem ao conhecimento de membros do governo Lula.
O GSI preferiu não comentar o caso. As transferências, via Pix, começaram quando aliados de Bolsonaro organizaram uma vaquinha nas redes sociais para ajudá-lo a pagar multas e despesas de processos judiciais. O GSI esteve em destaque após as depredações de 8 de janeiro. Relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sugerem que a equipe do general Gonçalves Dias, então chefe do GSI e homem de confiança de Lula, pode ter facilitado a invasão do Palácio do Planalto.
Lula exonerou G. Dias e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu o general em um inquérito ainda em andamento. Nos bastidores, o governo minimiza a responsabilidade do general, atribuindo as falhas a membros do GSI críticos de Lula, que teriam sabotado o esquema de segurança.
O Gabinete de Segurança Institucional é parte da Presidência da República, encarregado de auxiliar diretamente o presidente em suas funções, especialmente em assuntos militares e de segurança. Composto principalmente por militares, também inclui civis nomeados. O GSI é responsável pela segurança do presidente e vice-presidente, de suas famílias quando solicitado, além dos palácios presidenciais e residências oficiais. Sob determinação presidencial, também cuida da segurança de outras autoridades federais. O órgão planeja e coordena eventos com a presença do presidente, em cooperação com o gabinete pessoal e o Ministério das Relações Exteriores, tanto no Brasil quanto no exterior.
O GSI monitora questões de potencial risco, atuando na prevenção e gerenciamento de crises em caso de ameaças à estabilidade institucional. Supervisiona a segurança da informação na administração pública federal, incluindo cibersegurança, gestão de incidentes computacionais, proteção de dados e tratamento de informações sigilosas. Além disso, coordena as atividades dos programas Nuclear e Espacial Brasileiros, acompanha assuntos relacionados ao terrorismo e à proteção de infraestruturas críticas, priorizando avaliações de riscos. (Fonte: Hora Brasília)