Crepúsculo

No pálido horizonte.
A penumbra insiste em governar.
Ela toma para si os ventos, os tons e os raios.
Tão frágeis que se despendem.
Para ao pôr do sol se entregar.
Horizonte tão plano e reto.
Geometria simples como o mar.
Nuvens se despontam.
Como figuras a desvendar.
Aconchegam-se entre cores.
Azul-celeste e o azul do mar.
Pássaros se unem.
Melodias a vibrar.
Voos rasantes e ensaiados.
Para nossos olhares conquistar.
A penumbra e sua arte.
Com maestria, tem o céu para ornamentar;
Entre vento, nuvens, brisa e o ar.
A penumbra,
O pôr do sol,
Uma hora mística…
O crepúsculo,
Há quantos ainda irá encantar?
Autora: Silvia Vanderss
Poema: Crepúsculo
Palavras: 107
Inédito