Exercício físico intenso fortalece o sistema imunológico, revela estudo brasileiro

O trabalho aponta que atividades intensas e prolongadas ajudam a modular a resposta inflamatória do corpo ao longo do tempo
Não há dúvidas que a prática regular de exercícios físicos faz bem à saúde. Mas novos estudos têm apontado ainda mais benefícios relacionados a um estilo de vida ativo. O mais recente foi desenvolvido por pesquisadores brasileiros. O trabalho aponta que atividades intensas e prolongadas, como corrida, ciclismo, natação, remo e caminhada, ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Isso acontece a partir da modulação da resposta inflamatória ao longo do tempo.
Os pesquisadores explicam que o sistema imunológico pode ser influenciado por diversos fatores, como qualidade do sono, alimentação e vacinação, além de estresse, sedentarismo e uso de medicamentos imunossupressores, que reduzem a atividade das células de defesa. O exercício físico, por outro lado, pode beneficiar o sistema imunológico.
No estudo, a equipe focou em saber como a atividade física pode modular a resposta imunológica ao longo do tempo. Eles descobriram que aqueles indivíduos que faziam atividade física regularmente apresentaram células “natural killer” mais adaptáveis, menos inflamatórias e metabolicamente mais eficientes. É como se exercício também treinasse o sistema imunológico, ressaltaram os cientistas.
Indivíduos idosos treinados demonstram imunidade mais eficiente e adaptável, com maior controle metabólico e menor propensão à exaustão celular. O exercício físico regular parece modular positivamente tanto a sensibilidade adrenérgica quanto os sensores de energia celular, promovendo uma resposta mais equilibrada e menos inflamatória a estímulos externos”, explica Luciele Minuzzi, pesquisadora e uma das autoras do estudo.
Efeitos foram identificados em idosos
• A equipe analisou as células “natural killer” (NK) de nove indivíduos com idade média de 64 anos.
• Elas são responsáveis por patrulhar o corpo contra vírus e células doentes.
• E também atuam para destruir organismos problemáticos, inclusive as células cancerígenas.
• Os participantes foram divididos em dois grupos.
• O primeiro era formado por pessoas que não treinam, enquanto o segundo era composto por idosos altamente ativos.
• As informações são de O Globo.
Fonte: Olhar Digital










