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Cultura

Um instante

Espere um poucoSó mais umMinuto, só maisUm instante, umSegundo por favor Não vá emboraLogo, relaxe e seDemore mais umPouco Não desapareçaDe minha presençaNem se perca naPoeira da estradaDa desesperança Não suma daMinha vistaCansada cheiaDe rugas e meiasSaudades Sente e tomeMais uma xícaraDe
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O cárcere da alma

Segundo Platão,O corpo é, porAssim dizer, oCárcere da alma Eivado de apetitesEste invólucro carnalNos aprisiona, nosDetém e nos limita Como matériaSensível que é,O corpo humanoNos impede deAcessar oVerdadeiroConhecimento Basta que nosDebrucemosSobre o estudoQue ele nos distrai Desejoso que é,Ele nos convidaO tempo todo paraComer, para beber,Para dormir e paraProcriar Como
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Ah, o Amor!

O amor não temTamanho, não temPeso, não tem cor,Limites ou fronteiras O amor não temFórmulas, segredos,Dicas, receitas ouFormas definidas O amor é paciente,Ele não julga, não fazAlarde, não inculpa,Não cobra, não exclui,Não se envaide e nemCondena ninguém O amor não é egoísta,Ele não estipula normasOu condições, ele nãoCria expectativas, nemEstabelece exigênciasRígidas O
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O canto

Eu ouço o cantoDos ventos, euVejo o brilho daAlma Eu escuto o somDo silêncio, euCapto o sussurroDos rios Eu vejo a auraNo escuro, ePercebo o alívioNo choro Eu vejo o passadoE adivinho o futuro,Eu meço de longe aIntenção das pessoas Eu perceboDe primaNa verdade naFala e detectoA pureza nos olhos Eu sintoA energia no arE […]
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Alma curada

O leque multicoloridoIa e vinha guiado pelaMão fina que o agitava,O pequeno artefatoAberto e estendido aoLado do belo rosto,Fazia um movimentoFrenético e nervosoQue a todos incomodava O pequeno objeto semSaber, nem se dar conta,Dava golpes no ar quenteE abafado, denunciandoA ansiedade e a angústiaDa vida fútil de quemElegantemente o segurava Sem qualquer intenção,O seu
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A penumbra da alma

A raiva desmedida, aprisiona o imaturoA impaciência desenfreada,O ódio desmedido,Reflete a penumbra da alma,E por falta do brilho da luz,A insensatez se irradia deliberada.Aquele que vive no sombrio,Toma para si uma falsa verdadeE se torna um profano mensageiro.De violências desnecessárias e inúmeras iniquidades.Mera ilusão!Para os que se escondem atrás do abismo,Atraem as
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Levezas

Levezas da alma,Mimos, cuidados,Carinhos e gentilezas Raridades e finuras,Delicadezas, doçurasE afabilidades, sãoTodas elas formas deSensibilidades doEspírito Favores, preferências,Concessões, renúncias,Respeito, homenagensE deferências Honradez e virtude,Grandeza e nobreza deCaráter, amabilidadesE diferenciais do homemSensível que se elevou
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Alma longeva

Alma longeva,Espírito erranteQue vaga e queAnda por eras eEras de mundosDiversos e distantes Velho estradeiroViajante costumeiro,Andarilho de terrasEstranhas, idosoSábio e prudente,Homem duradouro Ser antigo e imortal,Que caminha pelasEstrelas, que trocaDe corpo, de roupaE de casa nas inúmerasEsferas do orbe Fica conoscoAgora e sempreEnsina-nos o teuAmor e dá-nos aTua
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Aquieta-te!

Aquieta-te alma vil, réConfessa, transgressora ePerturbada, recolhe-te àTua insignificante existênciaPueril, eivada de erros,Contradições, crimes,Pendores e desejosPerversos e inconfessáveis Arrepende-te o quanto antesDos teus pecados infames,Controla as tuas palavras eOs teus gestos obscenos eCondenáveis, segura a tuaLíngua felina e o teu pensamentoRasteiro e miserável,
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