E assim, sem meDar conta, mais umaVez eu pairava inerteSobre as nuvensRarefeitas da estepe Eu tentava pararO tempo com asMãos e estancarAs horas que corriamSoltas ao saborDo vento Eu tentavaEscutar o mundoE desvendarOs seus segredosCom o ouvidoColado nas areiasEspessas da praiaDeserta da vida
E o dia raiara fulminanteOs passarinhos animadosCantavam a plenos pulmõesE os botões das floresDesabrochavam com presa Até parecia queA vida estavaAtrasada e precisavaCom urgência exibirToda a sua pujança Os raios solaresAtingiam grandeParte das criaturasQue ainda seEspreguiçava Nuvens esparsasDecoravam um céuDe azul anil, fumaçasBrancas escapavamPelas chaminés dasCasas e
A boca da noiteApresentava-seTrevosa, nuvensEscuras carregadasDe ressentimentoE ódios variados Rajadas de ventosIntrusivos do norteForçavam as copasDas árvores que aContragostoBeijavam o solo Chuvas intensasLavavam as ruasInundando as almasCom um medo mórbido O espírito do tempoEra de guerra, divisãoDestruição e morte,E os seres humanosSem se dar conta,Imersos em suaImensa
Todo ano éSempre assimNo mês de agosto Quando nuvensAcinzentadas seMisturam com osPrimeiros raiosAvermelhados doSol é porque estáFrio no céu Onde avesCorajosas fazemVoos tímidos eReforçam os seusNinhos que ameaçamCongelar Mas, é um frioBom, pois, éTempo de reflexão,Tempo de agasalharA alma Hora de cuidadosConsigo mesmoE de protegerAqueles que nosSão caros É tempo de pazE
E aqui estou euMais uma vezVoando numaLata de sardinhaSupersônicaSobre algumOceano revoltoDa vida Meio apertadoE comprimidoTentando olharA paisagemEntre nuvensDe pensamentosVariados em puroCéu de brigadeiro Aonde Dumont,Afinal de contas,Estava com aCabeça quandoCriou estas loucasMáquinas voadoras Valei-me NossaSenhora e ajude-meSão João, nossoPatrono Não que euTenha medoDa
‘Toda vez que o arco-íris estiver nas nuvens, olharei para ele e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos de todas as espécies que vivem na terra’, Gênesis 9:16 Há pessoas que não têm o hábito de observar a paisagem, raramente param para contemplar a natureza, o pôr do sol, […]
E o morro maisUma vez estáEncoberto deNuvens, tal qual,Um grandeSorvete de neve O dia chegaTeimoso e aNeblina vai seDissipando,Deixando àVista parteDa enormeSombra queNos acompanha O carvalhoMostra os seusGalhos, enquantoO orvalho molhaTodas as folhas,Assim como asLágrimas molhamO pranto A manhã seEspraia e seEspreguiçaInaugurandoMais um diaCheio de promessasNa terra do
A noite estava nebulosa, uma senhora tomava um chá enquanto buscava encontrar algumas estrelas entre as nuvens. Em seus pensamentos, a solidão era prazerosa, garantia a ela uma sensação de liberdade. Sentada na sala, ela olhava tudo ao redor pelas imensas paredes de vidros. Era um momento de paz pessoal.A neblina ficou mais densa e […]
E o dia maisUma vezAmanheceraPreguiçoso,O vento sopravaLento entre uivosDe um choroLamurioso As nuvens seAglomeravamEm tons cinzasCom cara deAmeaça velada O galo aindaNão cantaraE o meu cãoCaramelo, nemSequer saíraDe sua casinha Algumas gotasDe orvalho batiamNa janela do quartoE escorriam peloVidro feito choroDe mulher novaAbandonada O dia era trevosoE fazia tremer oChão e
Um dia frioEivado de nuvensUm corpo quenteCoberto de pano Um dia lindoRepleto de faunaUma taça cheiaCompleta de vinho Um dia cálidoCercado de calmaUm dia no sítioRecheado de flora Um dia fartoComposto de paz,De amor e de amizade













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