Educação

Dicas de estudo da psicopedagoga para as provas finais

O período de provas finais pode causar tensão e ansiedade nos alunos, o que pode prejudicar o desempenho. Afinal, a ideia negativa imposta nas avaliações foi construída ao longo dos tempos pela sociedade. O estresse é um outro fator ruim para os momentos de avaliação. Pesquisas mais recentes replicaram suas descobertas sob condições experimentais mais rigorosas, e um estudo de 2015 descobriu que os baixos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, aumentam a memória e altos níveis a prejudicam.

Algumas dicas que ajudam os alunos na reta final

  1. Mantenha o ambiente de estudo organizado com o material de estudo do dia;
  2. Os professores podem incentivar os alunos a serem mais autônomos, de acordo com a faixa etária, e orientá-los a colocar na agenda um horário para estudos;
  3. Procure não estudar vários assuntos no mesmo horário. Estude um conteúdo pela manhã e outro à tarde;
  4. Falar sobre as particularidades de cada prova, como o formato das questões, os métodos de correção, entre outros, pode ajudar os alunos a se sentirem mais familiarizados e confiantes;
  5. Revise os conteúdos da forma como você se identifica: questionário, resumos, exercícios, mapas mentais;
  6. Um dia antes da prova, tenha um boa noite de sono, faça uma boa refeição e organize tudo o que precisa levar no dia da prova;
  7. No dia da prova, procure se alimentar bem, fazer um exercício de respiração para controlar a ansiedade e sair de casa com antecedência para não correr o risco de chegar atrasado no local de prova.

Final de ano é um momento de muitas demandas para os professores e alunos, entre elas, lidar com a ansiedade, a frustração ou mesmo a indiferença dos alunos frente ao período de provas e entrega de trabalhos. No entanto, os professores podem ajudar seus alunos a resinificarem essa fase, apontando que a finalização de um ciclo deve vir acompanhada de reflexão e planejamento em relação aos estudos e ao comportamento em sala. Se faz necessário auxiliá-los na compreensão de que as provas são uma forma de entender avanços e dificuldades para continuar o processo de aprendizagem.

O gerenciamento das emoções como estresse, são comportamentos observados durante as provas finais. Muitos alunos se sentem inseguros, mas durante o ano letivo precisa se trabalhar a autoconsciência, autogestão e tomada de decisão responsável, entre outras habilidades, são essenciais na organização das tarefas cotidianas, incluindo os estudos para as provas seja que bimestre for. É importante que os professores saibam como agir quando os alunos demonstram dificuldade em lidar com a organização e com os processos avaliativos.

A família é responsável por fornecer o apoio emocional e social necessário para o desenvolvimento dos seus filhos. Uma família estável e afetiva é um fator positivo para o desempenho nos dias de provas sem aquela cobrança, mas fortalecendo que seu filho estudou e que já deu tudo certo. Práticas educativas em que a família exerce um notável controle sobre a conduta dos filhos, em que há uma forte exigência de maturidade com grandes exigências de notas altas, um ambiente pouco comunicativo e em que o afeto é pouco manifestado. Essas práticas refletem o estilo dos pais denominados autoritários, que tendem a fomentar nos filhos baixa autoestima e uma dependência excessiva, acompanhada de sentimento de tristeza e infelicidade.

As famílias precisam fortalecer a autoestima dos filhos e que contribuem ao alcance da autorregulação emocional diante dos desafios pedagógicos. Muitos alunos reclamam que na hora da prova tem aquela sensação de “não sei nada”, recomendo que pare um pouco e converse com si mesmo, relembrando o quanto estudou e que, sim, você tem preparação para estar ali. Considerando todos as dicas, a família e a escola são instituições distintas, entretanto, é indispensável que façam seu papel dialogando com filhos/alunos para proporcionar momentos de menos ansiedade e estresse nos dias de provas, mostrando que são capazes de superar desde que façam também a sua parte já que são os autores da história.

Léia Flauzina

Léia Flauzina

Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga, Especialista em Autismo, Neurociência, Aprendizagem e Mestre em Educação, Escritora, Palestrante e Neuroterapeuta

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