“Cosmos: Mundos Possíveis” traz olhar otimista sobre futuro da humanidade
Ann Druyan, produtora executiva da série, fala sobre legado de Carl Sagan e mensagem da nova temporada, que estreou sábado (06), na National Geographic
Com mais de 135 milhões de espectadores espalhados ao redor do mundo, a série Cosmos, baseada na obra homônima de Carl Sagan, retorna com mais uma temporada repleta de curiosidades e reflexões sobre o avanço da ciência e a história da humanidade. Com a estreia, no último sábado (06), às 22h30, na National Geographic, Cosmos: Mundos Possíveis será transmitida para 172 países e em 43 idiomas.
O alcance memorável da obra chega 40 anos após a estreia de sua primeira versão, lançada em 1980, com narração do próprio Sagan e produção de sua esposa, agora viúva, Ann Druyan. “Eu gostaria de poder mostrar a nova série para ele, mas é claro que é impossível”, disse a produtora e especialista em comunicação da ciência em coletiva de imprensa. “O que me conforta é que muitas pessoas leram o livro e veem na série Sagan em sua forma mais pura”.
Em Cosmos: Mundos Possíveis, Druyan dá continuidade ao legado construído por ela e Sagan durante décadas, trazendo um olhar otimista para o futuro da humanidade e as conquistas que podem ser atingidas se prezarmos pelo bem do planeta e de todas as espécies. “Para termos o mundo que queremos, cada um de nós precisa tomar responsabilidades, reforçando que os governos e as corporações despertem para o perigo e ajam substancialmente para reparar os danos que já fizemos”, afirma Druyan, criadora, produtora executiva, diretora e roteirista da série. “O objetivo de Cosmos é que estejamos despertos para as possibilidades do futuro e do poder da perspectiva científica”.
Cosmos: Mundos Possíveis não trata apenas de planetas em outros sistemas e galáxias que ainda podem ser descobertas e exploradas, mas também dos variáveis rumos que a Terra pode tomar dependendo das decisões que tomarmos hoje.
Como solução para os desafios e as mazelas deste Pálido Ponto Azul, a série aponta o caminho da ciência e da imaginação. “A criatividade foi fundamental para o sucesso da nossa espécie. Foi ela que levou Galileu a olhar através de um telescópio pela primeira vez e nos orientou a lançarmos naves espaciais em direção às estrelas”, reflete Druyan.
Com esse espírito, os 13 episódios da nova temporada (que foram gravados em 11 países) mostram como a engenhosidade humana gerou o conhecimento e as ferramentas que temos hoje. Como escreveu Sagan: “A imaginação muitas vezes nos leva a mundos que nunca existiram. Mas sem ela nós não vamos a lugar nenhum”.
Confira o trailer de Cosmos: Mundos Possíveis, que estreou na National Geographic:
Fonte: Revista Galileu