Cultura

Letras mortas

As letras não estão
Mortas, fato é que
Elas não gostam de
Ficar paradas, elas
Têm formas e vidas
Próprias, elas gostam
Da ação, do calor e do
Movimento

As letras, seja qual for
O formato, são amantes
Da vida, elas gostam dos
Dramas, da história e da
Filosofia, elas adoram a
Música, o perfume das
Rosas, as cores das
Aquarelas, a paixão e o
Romance

Elas são como bailarinas
Habilidosas que saltam
E que rodopiam no papel
Em busca do melhor passo
E do melhor sentimento,
Seja um sorriso, uma lágrima
Sentida ou até mesmo um
Leve suspiro apaixonado

Elas descrevem círculos
Encantados e sem fim,
Em qualquer espaço, seja
Num pequeno pedaço de
Papel, seja na madeira,
Na parede, no tronco de
Uma árvore, na areia da
Praia ou até mesmo na
Aridez do solo

As letras são mágicas,
Elas contam estórias,
Criam frases, sonetos e
Fantasias, orações, enredos,
Poesias e canções

As letras são asas
Poderosas da imaginação,
Elas permitem voos incríveis
Que revelam toda a beleza do
Universo e desnudam pro mundo
A alma nostálgica do poeta

As letras não estão mortas,
Muito pelo contrário, elas
São como libélulas caprichosas
Que traçam o seu belo voo
Sobre as águas do riacho, são
Como o verbo de Deus que fala
De amor por linhas tortas

Elas são como varas mágicas,
Verdadeiras varinhas de condão
Penas encantadas nas mãos do
Escritor, do roteirista do artista,
Do gênio e do poeta

(Direitos autorais reservados)

Mário Vieira

Mário Vieira

Capixaba, casado, autor e advogado

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