Política

A Semana em Brasília e no ES — As ‘fake news’ de Lula sobre Dilma Rousseff

Lula afirmou, em discurso na África, que é necessário discutir como “reparar” a ex-presidente Dilma Rousseff por causa do impeachment. Durante evento, o petista citou o arquivamento da ação de improbidade pelas pedaladas fiscais no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o TRF-1, e, mais uma vez, mostrou que ele e seu partido estão tentando reescrever a história.
Abaixo, durante o programa “Papo Antagonista”, Felipe Moura Brasil e Carlos Graieb comentam as falas do petista. (Fonte: Terra Brasil Notícias)

Veja a análise:


Fux suspende lei de Porto Alegre que tornou o 8/1 Dia do Patriota

(Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro Luiz Fux suspendeu, na segunda-feira (28), a lei de Porto Alegre que instituiu o 8 de janeiro como Dia Municipal do Patriota. A data marcou, neste ano, os ataques às sedes dos três Poderes em Brasília, incluindo o prédio do STF. A decisão de Fux atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Segundo o ministro, o texto da lei fere princípios básicos da Constituição:

Sob a máscara do amor à pátria, exalta a atuação daqueles que notoriamente se colocaram em oposição aos valores constitucionais ao invadir e depredar as sedes dos três Poderes da República”, escreveu.

“Os infames atos do dia 8 de janeiro entraram para a história como símbolo de que a aversão à democracia produz violência e desperta pulsões contrárias à tolerância, gerando atos criminosos inimagináveis em um Estado de Direito. O dia 8 de janeiro não merece data comemorativa, mas antes repúdio constante, para que atitudes deste jaez não se repitam”, acrescentou Fux, conforme o relato de O Globo. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Macron disse que Brics é um perigo para o mundo e Brasil está bem no meio do problema

(Foto: Reprodução)

O presidente da França, Emmanuel Macron, mostrou preocupação com a expansão do Brics, e afirmou que a entrada de novos membros no bloco pode causar uma “fragmentação do mundo”. “A expansão dos Brics mostra a intenção de construir uma ordem mundial alternativa à atual, que é vista como ocidental demais”, disse o presidente francês durante reunião com embaixadores, na segunda-feira (28).

Alegando que a nova configuração do Brics pode representar um risco de debilitação da Europa, Macron afirmou que “pretende conversar com todos” os parceiros para tentar evitar tal cenário. A fala do presidente francês representa um sentimento de preocupação de algumas potências globais após a expansão do grupo, liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Na última cúpula dos Brics, realizada em Joanesburgo entre 22 e 24 de agosto, Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã se uniram ao bloco. Com a entrada dos novos membros, o grupo agora representa quase 40% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Ex-Brasil? Presidente do Comitê Austríaco para a Otan faz ameaça separatista ao Brasil
Por Luiz Padilha

(Foto: Reprodução)

Revoltado com a participação do Brasil e de Lula (PT) na Cúpula dos Brics, e com os debates a respeito de um possível mundo multipolar, o austríaco Gunther Fehlinger, presidente do Comitê Austríaco para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), usou as redes sociais para fazer graves ameaças separatistas ao País.

Em uma série de postagens em que tenta levantar a hashtag “ex-Brasil”, ele conclama os países da Otan a “desmantelar” as “nações hostis ao mundo livre” e postou uma série de mapas hipotéticos de um Brasil separado por novas fronteiras. Na sua concepção, os Brics seriam uma espécie de “ONU paralela”, articulada para dar apoio a Vladimir Putin, o ditador que dá as cartas na Rússia.

Faço o chamado para o desmantelamento de todos os inimigos que se juntam contra o mundo livre nos Brics, a aliança hostil do genocida Wladimir Putin. Dessa forma, chamamos o desmantelamento do Brasil e convidaremos os novos Estados do ex-Brasil a integrarem a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a área de livre comércio da União Europeia”, escreveu.

(Fonte: Defesa Aérea & Naval)


Governo Lula cria fórum de suporte a lésbicas

(Foto: Lula Marques)

Na terça-feira (29), o Ministério das Mulheres instaurou o “Fórum para a Promoção de Estratégias para a Autonomia Econômica e Cuidado, Enfrentamento à Violência e Articulação Institucional de Políticas Públicas para Lésbicas”. O grupo foi oficializado na mesma data em que se comemora mundialmente o dia da visibilidade lésbica. De acordo com a decisão do governo Lula, o fórum de suporte a lésbicas terá caráter exclusivamente consultivo.
Segundo a decisão, o grupo tem o objetivo de apoiar a participação de lésbicas na criação de políticas públicas, proporcionar debates sobre igualdade de gênero e estratégias de prevenção a violências contra lésbicas, entre outras ações voltadas ao suporte desse grupo. A portaria do governo Lula também prevê a realização de estudos e diagnósticos com recorte de gênero e sexualidade. O grupo terá duração prevista de dois anos. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


O ilusionismo matemágico de Haddad e o Orçamento de 2024

(Foto: Ricardo Stuckert)

Nos corredores dos ministérios de Brasília, técnicos e políticos discutem sobre a dificuldade em convencer o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a alterar a meta fiscal para o ano que vem. Alguns identificaram o problema e entendem que as contas não fecham. O ministro, no entanto, está irredutível. Quem pudesse compartilhar da privacidade dele talvez o visse em frente ao espelho, com as mãos na cintura, repetindo a frase: “Em 2024, vamos zerar o déficit primário. Você consegue”.

Uma voz baixinha, de um humilde desavisado, poderia, na tentativa de ajudá-lo, completar o pensamento: “Para isso, só precisamos de algo em torno de R$ 100 bilhões, R$ 150 bilhões ou R$ 170 bilhões”. Só isso.
Enquanto ministros do governo Lula confidenciam o planejamento de um plano B para quando a conta chegar, Haddad busca as receitas necessárias para fazer frente às despesas “imexíveis” de Lula. Cerca de R$ 25 bilhões com a tributação dos fundos offshore e exclusivos. Outros R$ 50 bilhões com o retorno do voto de qualidade no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). Agora, só mais um ajuste aqui com a tributação de JCP (Juros sobre Capital Próprio) e, quem sabe, mais uma mordida nos dividendos e, presto! Eis o maior show matemágico da Terra.

O único probleminha para o truque funcionar é que os assistentes de palco não parecem muito coordenados, e talvez alguns precisem de algum incentivo para que a performance convença a audiência. Entre ministérios e cargos dos mais variados escalões aos ajudantes, a equipe econômica tenta emplacar alguma das medidas necessárias.
Até agora, a única que passou é a do arcabouço fiscal, que garante o aumento das despesas acima da inflação e cobra uma meta de resultado primário. A tributação de fundos offshore ainda está à deriva no Congresso Nacional, após ter sido apresentada como MP e depois transformada em PL. É a mesma estratégia que deve ser adotada para a tributação dos fundos exclusivos.

O truque parece funcionar à primeira vista, mas lá se vai o 38º ministério. A audiência? Tentando entender se gosta ou não da apresentação enquanto o locutor repete: “rico no Imposto de Renda e pobre no Orçamento”, em tom hipnótico. De qualquer forma, o Orçamento aceita como previsão de receita qualquer medida que seja apresentada ao Congresso Nacional. Ressalte-se, apresentada. Mas, para funcionar no ano que vem, o dinheiro vai ter que aparecer — como em um passe de mágica.

O espetáculo, no entanto, foi estrategicamente pensado para agradar à audiência. É só lembrar que, caso a meta não seja alcançada, não há punição prevista, além de uma carta de explicações e pedido de desculpa (quem sabe, acompanhada de um voucher para o próximo show?). Se tudo o mais falhar, bastará uma leve explosão de fumaça para cobrir o descontrole das contas públicas e o desaparecimento do responsável. (Fonte: Terra Brasil Notícias)


Javier Milei lidera as principais pesquisas eleitorais na Argentina

(Foto: Bloomberg)

O principal candidato da oposição nas eleições presidenciais na Argentina, Javier Milei, lidera todas as principais pesquisas eleitorais para o primeiro turno. Cinco levantamentos grandes foram publicados desde as eleições primárias, vencidas pelo candidato da direita radical, em 13 de agosto.
Milei tem de 32,1% a 38,5% das intenções de voto. No seu melhor cenário, ele estaria a menos de dois pontos percentuais de liquidar a fatura já no primeiro turno. Na Argentina, um candidato à presidência ganha no primeiro turno se obter mais de 45% dos votos ou 40% com uma vantagem superior a 10 pontos percentuais do segundo colocado.

Em dois dos levantamentos, Milei tem os 10 pontos de vantagem para o segundo colocado. Nas outras três pesquisas, ele tem mais de 4 pontos de diferença. O ministro da Economia, Sergio Massa, aparece em segundo em quatro das cinco pesquisas. Ele é o candidato da situação peronista.
É importante ressalvar as limitações das pesquisas eleitorais em prever o resultado nas urnas. As principais estimativas no início de agosto eram de que Milei acabaria como a terceira força, com cerca de 20% dos votos nas primárias. Ele acabou sendo o mais votado, com 30%. (Fonte: O Antagonista)


Militares anulam eleições e dão golpe de Estado no Gabão

(Foto: Reprodução/Gabão 24)

Militares do Exército gabonês anunciaram nesta quarta-feira (30) um golpe de Estado no Gabão. A tomada do poder foi reivindicada em rede nacional, durante transmissão ao vivo da emissora de televisão Gabão 24. Segundo o grupo, todas as instituições estatais, como Assembleia Nacional e Senado, foram dissolvidas. As fronteiras também foram fechadas. O presidente Ali Bongo Ondimba, que conquistou o terceiro mandato em eleições realizadas na semana passada, foi colocado em prisão domiciliar. Ele foi visto em público pela última vez no sábado (26), quando foi votar.

Os militares afirmaram que as eleições do país estavam anuladas devido à falta de credibilidade no processo eleitoral. “Em nome do povo gabonês, nós decidimos defender a paz e colocar um fim no regime atual”, disseram os soldados.
Reeleito com cerca de 64% dos votos, Ali Bongo Ondimba presidiu o país nos últimos 14 anos. A família do presidente deposto governou o Gabão, país produtor de petróleo, durante 56 anos, quase todo o período pós-independência.
Na cidade de Libreville, capital do Gabão, centenas de pessoas foram às ruas comemorar o fim do “reinado de Bongo”. Se for bem-sucedido, o golpe de Estado no Gabão será o oitavo registrado na África Ocidental e Central desde 2020. O último ocorreu no Níger no mês de julho. (Fonte: Antagonista)

Haroldo Filho

Haroldo Filho

Jornalista – DRT: 0003818/ES Coordenador-geral da ONG Educar para Crescer

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