O cárcere da alma
Segundo Platão,
O corpo é, por
Assim dizer, o
Cárcere da alma
Eivado de apetites
Este invólucro carnal
Nos aprisiona, nos
Detém e nos limita
Como matéria
Sensível que é,
O corpo humano
Nos impede de
Acessar o
Verdadeiro
Conhecimento
Basta que nos
Debrucemos
Sobre o estudo
Que ele nos distrai
Desejoso que é,
Ele nos convida
O tempo todo para
Comer, para beber,
Para dormir e para
Procriar
Como se não
Bastasse, o corpo
Também nos
Engana e nos
Prega peças,
Pois, por muitas
Vezes, temos a
Impressão que
Alguém chamou
O nosso nome
E que vimos algo
Que, na verdade,
Não existe
E, arremata
O festejado
Filósofo, que
Enquanto
Tivermos um
Corpo nunca
Atingiremos
Na verdade
Eis que o
Corpo seria,
Em síntese,
O verdadeiro
Túmulo da alma
(Baseado na aula do Professor de Filosofia Danilo Drumond em seu curso Filosofia Profunda)