Eu não souAlegre nemSou triste, euSomente viajoAcordado nosSonhos alheios Eu sou umaTestemunhaOcular do tempoQue voa, euAssisto a tudoE sofro caladoUma dor queNão é minha Eu acho graçaNo mundo e rioDos meus própriosReveses e infortúnios Eu agradeçoPor tudo eRegozijo-me comA felicidade dosOutros
Tudo passa,Tudo segueO seu fluxo,Tudo anda eTudo flui Tudo nasce,Tudo cresce,Tudo someTudo se esvaiTudo murcha,Enjoa, entedia,Desaparece eSe vai Tudo muda,Tudo incha,Tudo esvazia,Tudo diminui,Tudo esquentaAté que um dia,Do nada, esfria Tudo arrefeceAmarela, dáBolor, envelhece,Fica fora de modaE é esquecido Tudo fica fracoDebilita e adoeceTudo, um dia,Inevitavelmente,Morre,
Segundo Platão,O corpo é, porAssim dizer, oCárcere da alma Eivado de apetitesEste invólucro carnalNos aprisiona, nosDetém e nos limita Como matériaSensível que é,O corpo humanoNos impede deAcessar oVerdadeiroConhecimento Basta que nosDebrucemosSobre o estudoQue ele nos distrai Desejoso que é,Ele nos convidaO tempo todo paraComer, para beber,Para dormir e paraProcriar Como
Eu posso tudoNos meus versos,Eu caibo inteiro noMeu mundoNo meuUniverso nãoTem muro nemPorteiraNão temCerca, nãoTem fronteirasNem maldadeOs limitesDa minhaPena euMesmo façoEu traçoMil frasesDe amor eDe esperança,De júbilo eDe contentamentoE me deleitoNa paz da fraseBem escrita
Sócrates dizia,Com propriedade,Que o homemÉ a sua alma Ele afirmava,Com coragemE veemência,Que o homemNão é o seu corpo,Nem tampoucoAs suas medalhas,Vestes ou posses Dizia, ainda,O célebre filósofoDa antiguidade,Que o homem nãoÉ o seu braço ouA sua perna, tambémNão o seu peito,O seu coração ouO seu crânio E arrematava:“O intelecto, bemComo a moral eA consciência,
Eu já ouço,De longe, oSom abafadoDos seus passosNa escada Eu já possoOuvir o chiadoDa chaleiraNo fogo que ardeCompulsivamente Eu já sinto atéO cheiro doceDo perfumeEspraiado aoLongo do quarto Eu pressinto,De longe, oGosto do beijoNos lábiosMolhados Eu vislumbro,Daqui, a portaDo quartoEntreaberta eUma luz tênueE fosca tentandoIluminar a cena A imagemÉ bela,PromissoraE
O evento ocorrerá no dia 3 de novembro de 2024, domingo, a partir das 13 horas, no Ginásio Tancredão, em Vitória O evento ocorrerá no dia 3 de novembro de 2024, domingo, a partir das 13 horas, no Ginásio Tancredão, em Vitória, ao lado da Rodoviária. Teremos competições com Campeonato de Xadrez, Damas, Cubo Mágico, […]
A vida passaPor mim comoAs águas do rioQue fluem emBusca do mar Nada é igualComo era antesE, às vezes, atéEu mesmo meEstranho, nemEu mesmo jáMe reconheço Eu já não souMais o mesmoComo dantes eO que antes eraO fim, hoje éSomente maisUm começo O mundoÉ uma bolaQue gira emTorno de si eQue está emConstanteMudança eEbulição Tudo […]
Pelos velhos trilhosCansados da estradaAntiga, eis que surge,Radiante, um novoTrem da história Ele imprime comoNunca uma novaVelocidade e aceleraSem poluir,Ele apita anunciandoQue o sol nasceu maisUma vez na estrada nova Ele traz, em sua cabine,Uma nova tecnologiaCada vez mais avançada Em seus vagões eleTransporta gente novaCom outra mentalidade,Alguns dizem que
Ouço ao longeRuídos abafados,Sons diminutosE passos apressados Vejo ao largoUm excesso deNuvens, mais umArco-íris formadoE uma revoadaDe pássaros Sinto de leveO aroma dasFlores, o cheiroDo café coadoNo bar ao lado,Enquanto curtoO resto do seuPerfume queFicou no carro Toco nervosoO copo de rum,Enquanto tentoAcender maisUm charuto cubano Folheio aflitoUm livro antigoDe
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