United Airlines irá lançar primeiros voos elétricos em São Francisco
Anúncio foi feito com a Eve Air Mobility, parceira da companhia
Por Tamires Ferreira
A United Airlines e a Eve Air Mobility revelaram que irão lançar os primeiros voos elétricos de decolagem e aterrissagem vertical (eVTOL)na região da Baía de São Francisco, nos EUA. A viagem no veículo é considerada a maneira mais rápida e econômica de se locomover enquanto limita as emissões de gases poluentes.
Nosso objetivo é oferecer aos residentes e visitantes da área da Baía de São Francisco um transporte eficiente e competitivo em termos de custo em uma das áreas urbanas mais densamente povoadas dos EUA. A área da Baía é perfeita para voos de eVTOL em função de seu tamanho, tráfego, foco em sustentabilidade, inovação e compromisso em adicionar outras opções de mobilidade”, afirma Andre Stein, coCEO da Eve.
De acordo com a Electrek, o lançamento em São Francisco trabalhará com autoridades locais e estaduais, provedores de infraestrutura, energia e tecnologia para garantir que o equipamento adequado esteja disponível para os eVTOLs.
Segundo a Eve, sua aeronave elétrica irá cobrar um valor por assento 600% menor do que helicópteros e pode reduzir as emissões em até 80% em comparação com viagens de carro. 100% elétrico, o eVTOL da companhia pode transportar até quatro passageiros e mais um piloto em um alcance de até 100 km. A aeronave está programada para entrar em serviço oficialmente em 2026.
Acostumada a sair na frente, a Airlines também revelou no início deste ano que seria a primeira, junto com a Archer, a realizar uma rota de táxi aéreo elétrico em Chicago, usando o Midnight Aircraft da Archer. Como uma das maiores companhias aéreas americanas, a United Airlines tem uma enorme responsabilidade de reduzir seu impacto ambiental, assim, também foi a primeira companhia aérea dos Estados Unidos a se comprometer em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2050, posteriormente elevando a meta para 100%.
Essas tecnologias revolucionárias reduzirão significativamente nossas emissões e reduzirão de forma mensurável a velocidade das mudanças climáticas — porque apenas a compra de compensações de carbono não é suficiente. Talvez o mais importante seja que não estamos fazendo isso apenas para atingir nossa própria meta de sustentabilidade; estamos fazendo isso para impulsionar a mudança positiva que todo o nosso setor exige, para que todas as companhias aéreas possam eventualmente se juntar a nós e fazer o mesmo”, ressaltou Scott Kirby, CEO da United.
Fonte: Olhar Digital