Hospital brasileiro testa óculos VR em procedimentos médicos
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Em parceria com a Microsoft, hospital Sírio-Libanês começa a avaliar uso de óculos VR em procedimentos médicos nos próximos meses
Por Murilo Tunholi
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O hospital Sírio-Libanês começou a utilizar o HoloLens 2 — óculos VR (Realidade Virtual) da Microsoft — em procedimentos médicos. Por meio das imagens holográficas geradas pelo equipamento, a big tech espera expandir os conhecimentos de profissionais da saúde durante cirurgias, treinamentos e até processos administrativos.
A tecnologia está em fase de testes, enquanto o hospital avalia as possibilidades de implementação do HoloLens 2 no dia a dia dos atendimentos. Ao implementar a tecnologia de realidade mista, que mistura realidade aumentada (AR) com a virtual (VR), há uma expectativa de melhora no planejamento e execução de procedimentos.
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Um exemplo de melhoria esperada é a aceleração de fluxos, reduzindo erros e melhorando o relacionamento do hospital com os pacientes. O projeto é de autoria da vertical de tecnologia do hospital, a Alma Sírio-Libanês. No momento, um dos cenários em que o HoloLens 2 já está sendo avaliado é o de manutenção de equipamentos.
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Com o headset, o técnico no local pode se comunicar de forma remota e mais interativa com um especialista. Dessa forma, não é necessário estar próximo ao equipamento para realizar a manutenção. A ideia é tornar os processos mais fáceis e simples, enquanto supera as barreiras geográficas para dar suporte.
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HoloLens 2, da Microsoft, deve oferecer suporte em cirurgias
No médio prazo, o Sírio-Libanês quer não só unificar exames de imagem, como tomografia, ultrassom e ressonância, como também aplicá-los via HoloLens 2. Assim, os médios podem visualizar as informações em imagens holográficas durante um procedimento.
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Como as imagens são tridimensionais, os médicos ainda podem ver outros materiais complementares que não estão visíveis ao olho nu. O Sírio-Libanês já começou a treinar radiologistas intervencionistas para uma prova-piloto do uso da tecnologia HoloLens 2. Segundo Conrado Tramontini, Gerente da Garagem Deep Tech, time que conduz as iniciativas de realidade mista na Alma, a expectativa é introduzir a tecnologia no dia a dia dos médicos entre 18 e 24 meses.
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Hospital Sírio-Libanês quer usar óculos VR para direcionar punções
Outras aplicações do headset de realidade mista devem demorar mais tempo. O Sírio-Libanês quer, por exemplo, utilizar o HoloLens 2 para direcionar punções, o que hoje é feita em uma sala com o aparelho de tomografia para posicionar a agulha.
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Com o uso de imagens prévias, essa punção poderá, futuramente, ser feita com o apoio dos óculos de realidade mista, apoiando o profissional a direcionar a agulha para o local correto. Essa aplicabilidade também está em prova de conceito e deve levar três anos para ser validada, de acordo com Tramontini.
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Fonte: Giz Brasil