Exposição sobre Egito Antigo estreia em São Paulo
Exibição “Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade” abre as portas no dia 19 de fevereiro, no Centro Cultural do Branco do Brasil
Finalmente, os paulistanos poderão ver de pertinho artefatos e outros objetos que um dia já pertenceram aos faraós do Antigo Egito. A exposição “Egito Antigo: do Cotidiano à Eternidade” chega à cidade nesta quarta-feira (19), no Centro Cultural do Branco do Brasil.
Durante toda a visita, que dura em torno de duas horas, as pessoas serão guiadas por um historiador. Ele é encarregado de contar detalhadamente a história de todos os itens que estão expostos. O passeio começa de cima para baixo – do 4º andar até o subsolo do edifício. Preste atenção nas salas: as cores das paredes também explicam fatos e curiosidades sobre a história do Egito.
Conforme vai descendo, vai ficando cada vez mais legal. As últimas salas mostram múmias de verdade! “Os egípcios não celebravam a morte. Muito pelo contrário, eles celebravam a vida. Gostavam tanto da vida que queriam perpetuá-la. Todos os objetos daqui foram encontrados mumificados. Os egípcios queriam levar com eles”, diz o historiador da arte e curador da mostra, Pieter Thomas Tjabbes.
Além dos artefatos originais, há também uma simulação de escavação e vários quadros mostrando, por exemplo, que Napoleão Bonaparte foi um dos principais “investidores” de tudo que conhecemos hoje sobre o Antigo Egito. O imperador, quando quis dominar o país da África, levou mais de 300 cientistas para o local, que por sua vez, fizeram um trabalho minucioso no território e revelaram boa parte da história.
O ponto alto da exposição, além das múmias, é a estátua da deusa Sekhmet, divindade guerreira com cabeça de leoa. A escultura é feita com uma rocha chamada granodiorito e tem origem entre os anos 1390 e 1353 a.C.
A mostra é composta por 137 itens originais e mais três maquetes do século 19, todos emprestados do Museu Egípcio de Turim, na Itália.
Quem visitou a exposição no Rio de Janeiro ou em Brasília talvez sinta diferença no tamanho da mostra na capital paulista, que ocupa um espaço menor do que nas outras cidades. Entretanto, os curadores prometem que o passeio não deixará a desejar a ninguém. Nós, da Galileu, concordamos: as duas horas passaram voando e terminamos o trajeto querendo voltar à primeira sala do 4º andar.
Fonte: Galileu.com