Política

Juiz acusa Lula de ‘relativizar’ furtos no Brasil: “Crime é crime”

Posição ocorreu durante audiência de custódia realizada no interior paulista

Por Raul Holderf Nascimento

Um juiz da comarca de Jales, no interior paulista, sugeriu que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimiza a criminalidade no País e, de certa forma, relativiza determinados delitos, como o furto de celulares. A posição do magistrado ocorreu ao decretar a prisão preventiva de um homem que teria subtraído um dispositivo telefônico.
O réu, conforme o processo, frequentava uma lanchonete numa cidade próxima a Jales quando foi preso em flagrante, acusado pela dona do estabelecimento de furtar um celular. O caso ocorreu na semana passada e foi julgado por José Gilberto Alves Braga Júnior no sábado (22). Em sua manifestação, o juiz afirma que a única alternativa é manter o acusado preso, levando em consideração que outras medidas não seriam “adequadas e suficientes” para impedir a prática de novos crimes.

Os elementos colhidos até o momento revelam que o autuado incorreu no crime de furto qualificado”, decidiu o magistrado, em audiência de custódia. Para ele, as evidências deixam claro que o indivíduo é “capaz de colocar em perigo a sociedade” caso ele retorne ao convívio social. “Talvez o furto de um celular tenha se tornado prática corriqueira na capital, até porque relativizada essa conduta por quem exerce o cargo atual de presidente da República, mas para quem vive nesta comarca, crime é crime, e não se pode considerar como normal e aceitável a conduta de alguém que subtrai o que pertence a outrem”, emendou José Gilberto Alves Braga Júnior.

Fonte: Conexão Política

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