Cientistas criam baterias ecológicas eficientes e sem elementos tóxicos
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Por Luísa Costa
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As baterias que alimentam os eletrônicos que cercam você contêm um monte de materiais perigosos como chumbo, cádmio e mercúrio. Esses metais são difíceis de se reciclar e poluem o meio ambiente. Por isso, pesquisadores de vários países procuram alternativas mais baratas para esse item indispensável. A boa notícia é que há cientistas trabalhando nisso.
Pesquisadores da Universidade Flinders, na Austrália, e da Universidade de Ciência e Tecnologia de Zhejiang, na China, concluíram com sucesso o primeiro estágio de desenvolvimento de baterias não tóxicas. Eles publicaram um estudo sobre elas na revista científica Journal of the American Chemical Society.
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As novas baterias usam materiais conhecidos como “radicais orgânicos estáveis”, cujo elemento crucial é o 2,2,6,6-tetrametilpiperidil-1-oxi (chamado também de TEMPO). Elas usam líquidos à base de água como eletrólitos, e são as primeiras baterias de radical orgânico de alumínio que não pegam fogo facilmente e são estáveis ao ar, segundo o grupo.
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Os pesquisadores produziram as baterias com íons metálicos multivalentes, como íons de alumínio, magnésio e zinco. Elas fornecem densidade de energia maior do que as baterias comuns de íons de lítio e uma tensão de saída estável de 1,25 V. Sua capacidade é de 110 mAh g–1 em 800 ciclos com apenas 0,028% de perda por ciclo.
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Em particular, as baterias de íons de alumínio atraem grande atenção porque o alumínio é o terceiro elemento mais abundante [no planeta], o que torna estas baterias um sistema de armazenamento de energia sustentável e de baixo custo em potencial”, disse Zhongfan Jia, da Universidade Flinders, em comunicado.
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Fonte: GizModo