Flor mais fedorenta do mundo corre risco de extinção
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Por Gabriel Andrade
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A planta conhecida como a “flor mais fedorenta do mundo” pode estar com seus dias contados. Uma nova pesquisa mostrou que a maioria das espécies de rafflesia, o famoso gênero de flores fedorentas, corre agora risco de extinção. A rafflesia, que também é conhecida como flor-monstro ou flor-cadáver, é na verdade um parasita e vive em vinhas tropicais em partes do sudeste asiático, produzindo flores que estão entre as maiores do mundo.
Um grupo internacional de cientistas examinou 42 espécies conhecidas de rafflesia e os seus habitats — principalmente Brunei, Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia — e constatou a fragilidade da espécie.
Estimamos que 60% das espécies de rafflesia enfrentam um grave risco de extinção”, escreveram os pesquisadores no estudo publicado na revista Plants, People, Planet.
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O levantamento mostrou que a planta corre um risco muito maior do que se sabia anteriormente. Acredita-se que muitas populações contenham apenas algumas centenas de indivíduos. O maior problema, mostra a pesquisa, é a devastação dos habitats onde as plantas vivem.
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Como preservar a flor mais fedida do mundo
Os cientistas pedem uma maior proteção aos habitats destas plantas. Além disso, segundo eles, é preciso ter uma melhor compreensão das espécies que existem e encontrar novos métodos para propagá-las.
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Precisamos urgentemente de uma abordagem conjunta e inter-regional para salvar algumas das flores mais notáveis do mundo, muitas das quais estão agora à beira da extinção”, disse Chris Thorogood, vice-diretor do Jardim Botânico da Universidade de Oxford, em comunicado.
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Atualmente, as tentativas de fazer isso em jardins botânicos não tiveram muito sucesso. Para ajudar na preservação, os cientistas também querem incentivar o ecoturismo para que as comunidades locais possam beneficiar da conservação da rafflesia.
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Os povos indígenas são alguns dos melhores guardiões das nossas florestas, e os programas de conservação da rafflesia têm muito mais probabilidades de serem bem sucedidos se envolverem as comunidades locais”, disse Adriane Tobias, ao jornal britânico The Guardian.
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Fonte: GizModo