Cultura

História e origem da música

A música é uma das linguagens e manifestações mais interessantes e emocionantes que existe. Sua história é muito longa, já que sua origem nos leva à pré-história, época na qual os primeiros sinais sonoros foram emitidos. E quais foram eles? Aqueles que conseguiam imitar os sons da natureza, ou que nela foram inspirados.
Os sons sucessivos, que formam a música como tal, foram classificados como “arte das musas”, que tem origem na expressão grega musiké téchne. A música, então, de maneira mais simples, possui a seguinte definição: uma série de sons em sequência; estes sons são intercalados por silêncios bem pequenos; eles ficam compilados em um tempo determinado. Na música, interpretada pela audição, vários elementos sonoros são muito importantes. Os mais importantes são os seguintes: altura; timbre; ritmo; intensidade; tonalidade; harmonias; melodias.

A origem da música não tem data precisa em sua definição mais ampla, como reprodução dos sons da natureza. Mas a utilização da música para finalidades religiosas é um dos momentos mais marcantes da história, na época de decadência do Império Romano. Naquele tempo, perto de 400 d.C., a música passou a ser utilizada como instrumento religioso, após ser muito empregada com viés popular em Roma, Grécia e Egito. Na Igreja, os monges desenvolveram o Canto Gregoriano, para orar, em uma estrutura melódica bastante simplificada, para alcance de todos, através do Antifonário — uma coletânea de músicas religiosas feitas com inspiração do papa São Gregório Magno.

Separação da música religiosa e popular

A música popular logo se tornou bem distinta da música religiosa, esta feita com o uso do órgão, um instrumento de difícil acesso aos populares, que usavam outros instrumentos mais acessíveis. Nesta época, surgiram os trovadores e os menestréis. Para as trovas, o amor era o tema principal, com poemas e músicas muito sentimentalistas.

A pauta musical foi criada por Guido D’Arezzo, assim a música passou a ser organizada de maneira impressa, com o uso de linhas e símbolos que permitiam sua reprodução idêntica à versão original. O motete, a missa cantada e os madrigais surgiram como formas vocais na época do Renascimento, quando a Igreja deixou de ser tão criteriosa com relação à música popular.
Johann Sebastian Bach foi o grande artista do período Barroco, época de destaque para algumas manifestações musicais importantes como os balés, as óperas e as orquestras. Na sequência da história da música, houve uma preocupação intensa com a frase melódica, período conhecido como Classicismo.
A musicalidade se tornou mais preocupada com a estética, em busca de efeitos sonoros suavizados, com clareza e definição da melodia, com o surgimento do diminuendo e crescendo, para que as obras musicais fossem marcadas por início, meio e fim. Em consequência deste movimento, apareceram então o concerto, a sinfonia, o quarteto de cordas e a sonata, gêneros que vieram logo depois do sforzatto.

Compositores do Romantismo

O Romantismo foi bastante produtivo na história da música, com compositores que são conhecidos e estudados até hoje, entre os quais estão os seguintes: Pagnani; Liszt; Chopin e Schubert. Algumas características são muito importantes nessas manifestações musicais, como os contrastes nas harmonias, as melodias com muito lirismo. Os timbres ficam maiores, a sonoridade se torna mais dinâmica e variável. Todo este contexto foi muito importante para a criação do poema sinfônico, o canto solo do Lied — piano e canto, um gênero que apresentou, em sua maioria, letras em alemão.
Na modernidade, a música ganhou uma pluralidade incomparável com qualquer outro momento de sua história, com uso de instrumentos elétricos e muita tecnologia, com sintetizadores e guitarras ligadas ao amplificador. Uma transformação, que vemos se expandir e se reinventar com o uso do computador todos os dias, com diversas novidades!

Fonte: Site de Curiosidades

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