Cultura

Livro homenageia célebres figuras do samba carioca

“Três poetas do samba-enredo”, de Rachel Valença, Leonardo Bruno e Gustavo Gasparani, apresenta a trajetória de nomes que marcaram a história do Carnaval

Recém-lançada pela editora Cobogó, a obra “Três poetas do samba-enredo”, da pesquisadora Rachel Valença, do jornalista Leonardo Bruno e do dramaturgo Gustavo Gasparani, homenageia os mestres Aluísio Machado, David Corrêa e Hélio Turco.
Este memorável livro apresenta a história de artistas que se dedicaram a combinar os versos e as melodias, marcando a história do Carnaval carioca. A partir de trajetórias pessoais, os autores mostram os bastidores desses três poetas do samba-enredo.
Aluísio Machado marcou a vitória da Império Serrano em 1982, com o inesquecível samba-enredo “Bum bum paticumbum prugurundum”. Já David Corrêa, foi o responsável por compor “Das maravilhas do mar fez-se o esplendor de uma noite”, do desfile da Portela, em 1981. Por fim, Hélio Turco escreveu “100 anos de liberdade – realidade ou ilusão”, que marcou a Mangueira em 1988.
Por meio de uma linguagem emocionante, que faz uma verdadeira viagem no tempo, Rachel Valença narra a história de AluísioLeonardo Bruno, por sua vez, homenageia David. E Gustavo Gasparani apresenta a vida e obra de Hélio.

Capa da obra Três poetas do samba-enredo (Foto: Divulgação/Cobogó)

“Descobrimos que um doou para a caridade a porta do quarto da filha, o outro tinha uma mulher que falou mal do parceiro das composições no cabeleireiro, e o prosaico, o cotidiano vão nos apresentando, por trás das canções, os homens. Os três poetas aqui perfilados representam a tenacidade das gerações que se sucedem buscando a batida perfeita”, escreveu Milton Cunha no texto de orelha.
Na primeira parte desta ilustre obra, os escritores revelam o contexto histórico e panorama do gênero samba-enredo, apresentando as transformações ao longo das décadas. Além disso, o texto é construído a partir da admiração dos autores pelos homenageados.
“É uma espécie de farol para quem deseja navegar, a qualquer hora do dia ou da noite, pelo mundo do samba”, descreveu o jornalista e pesquisador Sérgio Cabral, no prefácio.

Fonte: Aventuras na História

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