E foi assim, somente assim que,Ao me curvar para amarrar os meusSapatos e, aqui eu confesso, comCerta dificuldade, que ao fitar maisFixamente aqueles velhos cadarçosDesalinhados é que eu me dei contaDo longo caminho já percorrido pelosMeus pés cansados Mais uma vez curvado, não tiveComo deixar
Seja nu ou de terno,De roupa de passeioOu de fardão não teDetenhas nunca, nemPares à beira doCaminho por causa dasPedras e dos obstáculosQue por ventura venhasA encontrar Operes e vibres sempreNo bem e não te furtesAo estudo e ao trabalhoHonesto, nem fujas dosEsforços e dos váriosCompromissos por tiAssumidos Cumpres sempre comAs tuas obrigações eNão deixes […]
Nada é fixo ouPermanente e euNão estou, euSimplesmente souE isto parece queNão, mas faz todaA diferença Não existe o outroE tudo está interligadoEu existo e interfiroNo mundo, por istoEu sou responsávelPor tudo que existeQue já existiu e queExistirá Tudo é efêmero, frágilPassageiro e ilusório,A morte não existe éSomente uma mudançaDe estação e de faixa Estamos […]
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