Home Articles posted by Mário Vieira (Page 10)
Cultura

Noite gelada

A noite era gélidaE solitária, umaChuva fria e finaMolhava os antigosTelhados das casas Um vento úmido eCortante assoviavaUma melodia triste,Enquanto balançavaOs galhos molhadosDas árvores De repente,A temperatura que jáEra fria despencara,Do nada um gato negroDeu um pulo, desceuComo um raio de
Cultura

A Nova Era

Talvez, seja verdadeQue uma nova era seDescortina e se anunciaNa terra, somente nãoVê quem não quer ouNão está preparadoPara ver além do queOs olhos físicos podemOu querem enxergar Talvez, a era de Aquário,Um tempo novo deAutoconscientização e deEspiritualidade aflorada,Uma era do “eu maior” eDa expansão da consciênciaIndividual e coletiva Uma época de novosValores, novas
Cultura

Quem nEle crê

Oh, Senhor! ComoAinda sou pequenoDiante de ti, como euSou fraco e mesquinho,Como eu sou erradoE cheio de falhas Como eu ainda souOrgulhoso e egoísta,Como sou estúpido,Presunçoso e umTanto quantoPreconceituoso Oh, Senhor! ComoAinda sou ignoranteE cego para as coisasDo céu, escravo eApegado às coisasDa terra Dá-me, oh, Senhor,A sabedoria de Salomão,A determinação de Pedro,A
Cultura

Aquieta-te!

Aquieta-te alma vil, réConfessa, transgressora ePerturbada, recolhe-te àTua insignificante existênciaPueril, eivada de erros,Contradições, crimes,Pendores e desejosPerversos e inconfessáveis Arrepende-te o quanto antesDos teus pecados infames,Controla as tuas palavras eOs teus gestos obscenos eCondenáveis, segura a tuaLíngua felina e o teu pensamentoRasteiro e miserável,
Cultura

Mansamente

Mansamente, semBarulho ou afetação,Vamos cumprindo osDias que nos cabemNesta seara terrena,Por onde ora estacionaE aprende a velha almaEncarcerada e transgressora Com o pé no chão e aCabeça nas estrelas,Temos fé e seguimosFirmes e resolutos emBusca da unidade, emQue pese a saudade deNossa antiga morada eDos nossos primeirosAfetos longínquos Sem pressa de chegarE
Cultura

Brisa leve

Já era tarde e o vento fracoEsgueirava-se matreiro peloCume das rochas, enquantoQue os raios fugidios do solDavam os seus últimos suspirosDo dia E assim, mansamente, outraTarde findava-se no lindo valeAo pé da serra, a luz mais umaVez saía de cena, dando vez àsEstrelas e cerrava, sem pena, asCortinas de mais um espetáculoDa terra O cenário […]
Cultura

Eu Sou a Soma

Eu sou a soma deTodas as estórias,A memória viva deTodos os fatos eAcontecimentos,De todos os errosE acertos da história Eu sou a lembrançaAmarga das guerrasDos crimes, dos roubos,Das pilhagens, assassinatosE tragédias da vida humana Eu trago comigo oRegistro de todas asPestes, secas, inundações,De todos os flagelos,De todas as doençasE pandemias do mundo Eu sou parte […]
Cultura

Somos das Estrelas

Eu vejo estrelas em mimPor toda parte, mas, há,Também, muitos vácuosE espaços vazios, buracosNegros insondáveis eBrechas inexploradas naConstelação da minhaAlma viajora Eu observo nuvens noMeu céu zodiacal, algumasCinzas e outras carregadas,Eu vejo também nuvensBrancas em forma de anjoE outras tipo algodão-doce Eu vejo algas e ouriços noMar do meu espírito, vejoPlásticos,
Cultura

Rabiscar-se

Escrever é expor-sePor inteiro, éDesnudar-seTotalmente porDentro e mostrar-sePor completo Escrever é despirA alma, revelar-seSem reservas,Trazer à bailaChagas, sombrasE feridas abertas,Deixar fluir emoções,Pulsões, pendoresE sentimentos vazios Escrever é exibir-seTodo, deixar de ladoInibições e inseguranças,Abrir o baú de segredosE destampar a sua própriaCaixa de pandora
EnglishPortugueseSpanish