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Cultura

Letras mortas

As letras não estãoMortas, fato é queElas não gostam deFicar paradas, elasTêm formas e vidasPróprias, elas gostamDa ação, do calor e doMovimento As letras, seja qual forO formato, são amantesDa vida, elas gostam dosDramas, da história e daFilosofia, elas adoram aMúsica, o perfume dasRosas, as
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Aquarela divinal

Deus imprime sua artePelo relevo das colinas,Deus espalha a tinta daVida pela alma das criaturas Deus esculpe o seu talentoNa prancheta do universo,Deus registra a sua marcaEm todos os detalhes do mundo Deus deixa o seu rastroPor todos os destinos, DeusEsparge o seu amor porTodos os caminhos do orbeFinito e ordenado (Passeio a Tiradentes, 16/07/23, […]
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Outra vez

Outra vez eu teBusco calado, euTe caço no espaçoInfinito e mesmoDe longe eu sigoOs teus passos Mais uma vez euTe procuro no escuroDo quarto vazio, euTe vasculho na camaFria em meio aoEmaranhado dosNossos lençóis Como sempre eu tePerquiro nos sonhosMais loucos e me sacioNos teus braços Como pródigo doAmor eu me rendo,Engulo o orgulho eVarro […]
Cultura

Uma pausa

Eu proponho uma pausa,Um passo para o lado,Uma subida no monte ouUm clique no tempo Eu defendo uma trégua,Um recesso, uma folga,Umas férias ou um armistício,Um silêncio, uma abreviaturaOu até mesmo uma vírgula,Que seja Eu sugiro uma fuga, um diaNo campo, uma tarde semInternet, sem gravata, celularOu sapato Talvez, um dia na praia, umMergulho no […]
Cultura

Pobre moça

A pobre moça viviaTão atarefada e envoltaEm afazeres e agendasQue nem mais lhe sobravaTempo para cuidar do seuBelo rosto Eram tantas idasE vindas, tantos horáriosE compromissos, tantosCursos e tantas contasPara pagar que ela nemMais se dava conta doTempo que passava aoLargo Vivia num desatino umVerdadeiro descompasso,Um louco frenesi, eraTanta correria que nemMais no
Cultura

Noite gelada

A noite era gélidaE solitária, umaChuva fria e finaMolhava os antigosTelhados das casas Um vento úmido eCortante assoviavaUma melodia triste,Enquanto balançavaOs galhos molhadosDas árvores De repente,A temperatura que jáEra fria despencara,Do nada um gato negroDeu um pulo, desceuComo um raio de umDos telhados e correuPela rua vazia em buscaDe um abrigo, enquanto,Uivos
Cultura

A Nova Era

Talvez, seja verdadeQue uma nova era seDescortina e se anunciaNa terra, somente nãoVê quem não quer ouNão está preparadoPara ver além do queOs olhos físicos podemOu querem enxergar Talvez, a era de Aquário,Um tempo novo deAutoconscientização e deEspiritualidade aflorada,Uma era do “eu maior” eDa expansão da consciênciaIndividual e coletiva Uma época de novosValores, novas
Cultura

Quem nEle crê

Oh, Senhor! ComoAinda sou pequenoDiante de ti, como euSou fraco e mesquinho,Como eu sou erradoE cheio de falhas Como eu ainda souOrgulhoso e egoísta,Como sou estúpido,Presunçoso e umTanto quantoPreconceituoso Oh, Senhor! ComoAinda sou ignoranteE cego para as coisasDo céu, escravo eApegado às coisasDa terra Dá-me, oh, Senhor,A sabedoria de Salomão,A determinação de Pedro,A
Cultura

Aquieta-te!

Aquieta-te alma vil, réConfessa, transgressora ePerturbada, recolhe-te àTua insignificante existênciaPueril, eivada de erros,Contradições, crimes,Pendores e desejosPerversos e inconfessáveis Arrepende-te o quanto antesDos teus pecados infames,Controla as tuas palavras eOs teus gestos obscenos eCondenáveis, segura a tuaLíngua felina e o teu pensamentoRasteiro e miserável,
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